E o Jambu?

Flor do Jambu

Foto: Tadeu Brunelli / Estadão

texto em parceria com Projeto Rebbu

Jambu é uma erva típica da Amazônia, muito utilizada na região do Pará, é uma planta que possui um efeito anestésico, deixando a língua dormente por alguns segundos devido a uma substância chamada espilantol, que é encontrada em todo o jambu, nas suas folhas, flores e caule. Mas fique tranquilo, é uma tremor leve e com efeito de curta duração, sem fazer mal à saúde. Pelo contrário, as universidades vêm estudando cada vez mais o seu uso medicinal, segundo a Pesquisa FAPESP, 2018, um dos exemplos de pesquisa realizados com jambu foi pelo farmacêutico industrial, Rodney Rodrigues, que explica como funciona um filme odontológico feito à base de jambu que deve ser usado para atenuar a dor causada pela agulha da injeção de anestesia.

Além do seu uso medicinal, no mercado-ver-o-peso em Belém, o óleo de jambu é vendido como um grande poderoso estimulante sexual para apimentar as experiências sensoriais no sexo! Realmente, o jambu é o queridinho em todo o norte do Brasil e vai em tudo mesmo! E claro, que não podíamos deixar de falar da culinária! É jambu no pato no tucupi, tacacá, no arroz, geleias e até na caipirinha!

Sim, o maior sucesso do Jambu está na cachaça, que como diz nossa querida Dona Onete:

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“Se você quiser saber o que a jamburana faz

O tremor do jambu é gostoso demais

O tremor do jambu é gostoso demais

E o jambu treme, treme, treme

Treme, treme, treme

Treme, treme, treme, treme

Treme, treme, treme

Treme, treme, treme’”

 

 

Nessa tremedeira toda tem muita história! A que vamos contar hoje é da Cachaça Genuína de Jambu, criada em 2015 no Belém do Pará, por Ivan Braga. De forma artesanal, a produção e venda da hortaliça de forma sustentável e sem agrotóxicos na cidade de Castanhal – PA. Para manter o poder espilantol, a infusão é realizada em tonéis de inox com a flor de jambu.

Além da cachaça de jambu tradicional, a Genuína também inovou com sabores regionais com Castanha do Pará, Cupuaçu, açaí, bacuri e guaraná. Sabores que nem sempre são fáceis de vender e explicar, pois são nomes restritos à gastronomia da região. Para as pessoas que não estão acostumadas com o jambu, bacuri ou até mesmo o cupuaçu, essas plantas são consideradas como PANCs, ou seja, plantas comestíveis não convencionais, gerando um certo receio e preconceito, apenas por não soar familiar.

No entanto, isso tem mudado bastante, segundo Ivan Braga, depois que o Pará foi eleito pelos estrangeiros como a melhor culinária do Brasil, houve uma curiosidade e interesse maior das pessoas em conhecer o jambu e consequentemente, a cachaça.

Os (as) brasileiros (as) não poderiam deixar de experimentar um novo sabor e sensação sensorial na caipirinha como o jambu, não é mesmo?

E você, já provou o treme da cachaça de jambu?

Acesse aqui e confira!

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