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Guaraná Orgânico de Maués
Amêndoa do Guaraná
Semente de Guaraná sendo fermentada

Guaraná Orgânico de Maués

A energia dos pequenos produtores do Amazonas alimentando a sua energia e saúde

A História

Luca D’Ambros, italiano, chegou em Maués em 2002 e conheceu José Francisco Marques, o “Baiano”, um dos mais tradicionais produtores de guaraná. Dessa forte amizade surgiu a paixão pelo fruto e seus derivados e quando, em 2012 o velho Chico inesperadamente faleceu, Luca adquiriu a propriedade e continuou as atividade de cultivo, produção e beneficiamento.

As melhorias no processo

Depois de alguns anos vendendo a semente torrada para as indústrias de concentrado, como a grande maioria dos pequenos produtores de Maués, percebeu que os valores oferecidos pelas empresas não combinavam com os altos custos produtivos do guaraná tradicional.

Então resolveu investir em uma pequena máquina a vácuo para começar a embalar os primeiros pacotes de pó de alta qualidade, de amêndoas selecionadas, para poder preservar o aroma ao longo do tempo entre uma safra e outra. Isso permitiu agregar valor ao produto e o guaraná do Luca virou uma referência, porque a qualidade do pó era mantida inalterada por meses como fosse recém moído.

A expansão

Logo, somente o plantio do Luca não deu conta da demanda de pó, então foi necessário encontrar outros pequenos produtores próximos, mas todos com as mesmas características de qualidade, para aumentar o volume produzido e processado.

Hoje são mais de 20 pequeno e micro produtores (alguns com poucas dezenas de kg de sementes produzidas) que participam da comercialização, e todos seguem o sistema tradicional de cultivo: não são usados adubos químicos nem agrotóxicos, as frutas são colhidas a mão somente quanto maduras (a casca vermelha abre e mostra a semente que parece um olho) e depois despolpadas para que as sementes possam ser lavadas para retirar a polpa branca.

Em seguida são torradas em fornos de barro ou de ferro, por período de 6 a 8 horas, mexendo em continuação sem parar; geralmente o processo começa pela madrugada, para que de manhã, ao chegar o calor infernal amazônico, a torrefação já esteja completa.

Os preços

Outro diferencial é o valor correspondido aos produtores: na safra de 2018 a semente torrada foi paga aos produtores entre 50% e 70% a mais que o mercado tradicional (que abastece as indústrias de concentrados e refrigerantes). Para os dois agricultores que receberam a certificação de produção orgânica, o valor chegou ao triplo da média de mercado. Com isso, os produtores estão cada vez mais buscando elevar a qualidade das sementes, para que o padrão de excelência seja mantido,

Hoje, o guaraná produzido por Luca e pelos seus vizinhos, é processado na cidade na usina de beneficiamento da Copermaues, onde é descascado, selecionado, moído e embalado a vácuo. A usina conta com máquinas industriais de alto rendimento e um moinho 100% inox com uma peneira de 2 dízimos de milimetro para produzir um pó extremamente fino e é embalado no máximo em 24 horas da moagem.

A rastreabilidade 

Cada saca de cada produtor é processada separadamente e lhe é atribuído um código que permite a rastreabilidade do produto da origem até o consumidor. As informações disponíveis são o nome do produtor, a comunidade rural onde mora e a data de processamento e envase. 

No caso do Guaraná Certificado Orgânico é possível saber também as coordenadas geográficas do lugar de produção e as datas em qual o guaraná foi colhido e torrado.  Saiba mais aqui: https://www.guaranademaues.com.br/pagina/rastreabilidade-lotes-de-producao.html

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