A arara-azul-grande (anodorhynchus hyacinthinu) está classificada como espécie em vulnerabilidade (ameaça de extinção), na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Entre as suas principais ameaças estão a destruição de habitat e a captura para comércio ilegal. Apesar do trabalho de organizações no combate ao comércio ilegal e na criação de reservas ecológicas, consta no site da IUCN que a população continua em decréscimo.
Está presente principalmente nos estados de Mato Grosso (Pantanal), Mato Grosso do sul, Tocantins (Cariri do Tocantins), Goiás (rio Tocantins), Minas Gerais (médio São Francisco), Bahia (alto rio Preto), sul do Piauí (Corrente) e no Maranhão, Pará (Transamazônica e leste do Estado) e Amapá (próximo ao rio Amazonas). Gigante entre as araras, a arara-azul-grande é considerada o maior representante da família em todo o mundo. Mede cerca de 98 centímetros de comprimento e pesa 1,5 kg. Coloração inconfundível, com diferentes tonalidades. É uma espécie fiel e passa boa parte da vida em casal. A fêmea põe de 1 a 3 ovos que são incubados por cerca 27 a 30 dias, sendo que geralmente apenas 1 filhote sobrevive.
Em razão dessas peculiaridades, a Warabu homenageia esta ave, que é símbolo nacional, com seu chocolate 62% cacau, chamando atenção aos cuidados que a espécie necessita.
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